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Tulio Bambino
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domingo, 31 de dezembro de 2006

Footage da Morte de Saddam



Tétrico, Medieval e aconteceu agora em 30.12.2006.

domingo, 24 de dezembro de 2006

As Árvores somos Nós




A VO deste filme é tudo, dita o ritmo, a dramaturgia e a boçalidade.

sábado, 23 de dezembro de 2006

Bukowsky_3



Da Série: Pensadores com atitude que fazem falta neste momento!

O Samurai morre pela espada e pelo código de vida.

Bukowsky_2

Bukowsky



Note bem as palavras do poema, nada mais atual. Nada mais deste momento.

Da Série coisas que não fiz e gostaria de ter feito!

Som Analógico

O som é normalmente associado a um trem de ondas longitudinais mecânicas de pressão (Nicolau e Toledo, 1998). Significa dizer que são ondas que vibram na mesma direção de sua propagação. Estas vibrações dizem respeito às moléculas do meio, pois o som para se propagar precisa de um suporte. Uma explosão, um pico de som desagradável é considerado ruído, quando o som é produzido por uma fonte de vibração periódica, tal como um instrumento musical ou uma caixa de som, pode ser considerado musical. (É importante notar que uma bomba dágua ligada emite som periodicamente, mas é desagradável, portanto uma fonte ruidosa. O som da chuva é ruído branco característico, mas sempre inspirou poetas que quiseram escuta-lo. Aqui neste trabalho, portanto, segue-se um certo pragmatismo ruído é uma coleção de ondas desorganizada, anarmônicas. O som musical é o som harmônico, resultado de um trem de ondas organizado).

É importante entender minimamente o funcionamento do instrumento último de detecção sonora de maior interesse: o ouvido humano (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ouvido). As ondas sonoras entram no duto auditivo e impressionam mecanicamente um sistema de ossos, humores, cartilagens e músculos. Estas vibrações são transformadas em pulso elétrico e transmitidas ao cérebro. As impressões de som são processadas pelo cérebro e finalmente postas em cheque pela subjetividade de quem o recebe.
O ouvido humano médio registra sons entre 20 hz e 20.000 hz. Sons abaixo de 20 hz são denominados infra-sons e acima de 20.000 hz ultra-sons. Outra qualidade importante a se notar também é que a velocidade de propagação do som depende da rigidez do meio em que ele se propaga, portanto o som se propaga mais rapidamente em sólidos, líquidos e gases, nesta ordem (Por exemplo, a velocidade do ar a 15°C em diferentes materiais: Ferro 5130 m/s, Água 1450 m/s e ar 340 m/s, o projeto de uma sala de exibição tem de atentar além dos materiais utilizados, a temperatura e a umidade relativa do ar para ter um controle sobre a qualidade do som em seu interior).

Qualidades fisiológicas do som:

São três as qualidades fisiológicas do som que mais interessam na relação entre a arte e a audiência: altura, intensidade e timbre.
A altura é a qualidade que distingue os sons graves e agudos. Está relacionada com a freqüência sonora, quanto mais baixa, mais grave, quanto mais alta, mais aguda. Os tons médios são relacionados com a voz humana. A voz masculina tem entre 100 e 200 hz e a voz feminina entre 200Hz e 400 hz. Os sons mais agudos em uma banda, por exemplo, vem dos pratos e os mais graves dos bumbos e tímpanos. Ainda sobre altura, vale aqui definir outra medida relacionada a esta grandeza. O intervalo entre dois sons é a razão entre suas freqüências. Quando o intervalo é dois, ele define uma oitava, quando ele é um ele é dito uníssono.

A intensidade sonora permite classificar a altura do som, se forte ou se fraco. Esta por sua vez se divide em intensidade física e fisiológica. A intensidade física está ligada a energia transportada pela frente de onda sonora. Uma intensidade de interesse é a necessária para “imprimir” em um ouvido médio, ou seja, existe um valor limiar inferior o qual o sistema auditivo não registra nada. A intensidade fisiológica é medida em decibéis (dB). Definida a partir de uma relação (IF= log (I/I0)) onde I e I0 são respectivamente a intensidade física a ser analisada e a intensidade inferior de impressão sonora (aproximadamente 10-12 W/m2). A intensidade do som de um piano depende da força com que o pianista toca. A curva de intensidade sonora é uma curva de saturação, alguns valores médios característicos de som ambiente podem servir para uma melhor compreensão: o som em uma igreja do interior de madrugada é em torno de 20 dB, o som de uma conversa em torno de 50 dB, o som de tráfego entre 70 e 90 dB, uma britadeira em torno de 100 dB, uma pista de dança 110 dB e a turbina de um jato 140 dB. Pesquisas recentes confirmam que a exposição cotidiana a um espectro sonoro de fundo em ambientes em torno de 80 dB causam problemas tanto físicos quanto psicológicos sérios. A exposição a sons de 120 dB já transforma a sensação auditiva em dor.

A última qualidade sonora é o timbre, qualidade que permite a distinção de mesmos sons provenientes de diferentes fontes sonoras. O timbre é a grandeza que diferencia um Stradivarius de um violino Hering. Esta distinção é devido ao fato de que na realidade o som de um instrumento musical ou caixa acústica é na realidade, resultado de uma superposição de várias vibrações. Voltando ao exemplo de um violino, tudo influencia, as madeiras, o arco, as cordas tudo contribui para uma melhor completeza sonora.

O trabalho de um luthier (artesão que produz instrumentos musicais de qualidade), um fabricante de caixas acústicas, um arquiteto ou engenheiro de som está em reconhecer os harmônicos e ressaltá-los ou anulá-los de acordo com o que se quer. A forma de uma sala determina a qualidade e a quantidade necessária de potência sonora para realizar uma boa impressão sonora.

A imagem sonora é a capacidade de se reconhecer a distribuição espacial das fontes sonoras. Para isto ocorrer tanto à captação, quanto à recepção devem viabilizar tal intento. Em uma concha acústica os instrumentos são dispostos de tal forma que a audiência perceba isto. Cordas de um lado, madeiras e metais de outro, ao fundo a percussão e a frente o solista. Perceber isto só é possível devido à utilização de mais de um microfone mono ou de um microfone estéreo. A reprodução desta gravação reproduzirá esta imagem sonora, caso respeite distância e distribuição de caixas acústicas de qualidade de altura, intensidade e timbre.

Algolagnia, meu Primeiro média-metragem



ALGOLAGNIA
um sinônimo para Sadomasoquismo

Documentário, Mini-Dv, 29:30, realização independente 2006.

Uma investigação sobre práticas do sexo extremo BDSM no Rio de Janeiro, a partir de 12 participantes ativos desta modalidade. Tops e bottoms falam de amor, vida, religião e coisas de qualquer pessoa do mundo dito comum.

Convite eletrônico em:

http://agnoselatina.multiply.com/photos/photo/31/8

CINECLUBE BECO DO RATO

Rua Morais e Vale, Beco, LAPA, RJ/RJ
Quinta-feira de 1° Fevereiro de 2007
Concentração a partir das 19:30
Receita de Choro às 20:00
Cineclube às 23:00
Poemas nos intervalos e após a sessão (depende dos frequentadores)

* Há grandes possibilidades de desorganização sadia que podem alterar em alguns minutos a programação.

** O Cineclube Beco do Rato faz parte da Associação de Cineclubes do Rio de Janeiro (ASCINE-RJ) e do Conselho Nacional dos Cineclubes Brasileiros (CNC)

Roteirista



Este filme foi um projeto para o curso de Fotografia 2, primeiro semestre de 2006, voltada para a cinematografia em película. Foi rodado em 35mm. A ênfase estava no uso da cinematografia para avanço da história. Foi finalizado após telecinagem em MiniDV. Eu assino Roteiro, Direção, Montagem e Trilha sonora. O filme foi concebido e realizado totalmente no primeiro período de 2006. A equipe toda de alunos do curso de cinema da universidade (fotos e créditos em http://thulium69.multiply.com/photos/album/24).

SINOPSE:
Um roteirista tem o período do final da tarde e a manhã do dia seguinte para encontrar solução para projeto em andamento. A pressão do momento afasta as idéias do papel. Apenas o velho whiskey pode abrir sua mente e fazer fluir o texto escondido em algum lugar de sua mente. Sua velha promessa terá de ser quebrada, mais uma vez. Vale tudo na hora de cumprir uma missão.

ARGUMENTO:
Em um apartamento vagabundo e frio, Roteirista freelancer procura corrigir uma cena para o dia seguinte, a tarde encaminha para seu fim e nada acontece. As horas passam e as idéias surgem sem consistência. A noite chega, os cigarros se acumulam no cinzeiro, as folhas são continuamente expulsas da máquina de escrever. Apesar da promessa, o roteirista sabe de que precisa do conselho de seu cão engarrafado. Na madrugada ele finalmente procura seu melhor amigo. Mais uma vez ele não falha, um gole e as idéias se organizam: ação dramática de perseguição policial, luzes de sirene, sombra de heróis modernos, arma, flashes de maquina fotográfica, algemas se fecham em um segundo pulso e o beijo final de uma casal de amantes algemados. No calor do momento o Roteirista de camiseta e suspensório mostra ser uma bela MULHER.
O dia amanhece e a Roteirista parte orgulhosa com seu material resolvido embaixo do braço em um belo vestido VERMELHO.

JUSTIFICATIVA:
Filme minuto em película para ser realizado no estúdio do Curso de Cinema, mostrando uma história utilizando recursos cênicos, dramáticos e principalmente a iluminação como ordenador temporal e causal. Rigor de qualidade e decupagem por posição de câmera. Proposta de recursos imagéticos possíveis de serem realizados e produzidos, relação custo/benefício mínimo. Busca por desenho de produção e realização de filme publicitário.

Agora, revendo este filme lembro da obsessão por Barton Fink e a luz de Caravaggio. Incrivelmente ainda longe de serem saciadas, quero muito ainda fazer um bom filme sobre um roteirista as voltas com seus pesadelos e desejos. A luz de Caravaggio para mim é o Drama. Nada se sompara a ela.

O conceito de som também foi feito no primeiro semestre, mas sem muita consistência ou rigor, tipo semana que vem termine o filme, apenas usando o Acid 4.0 e uma biblioteca de loops recém adquirida via E-Mule.

Falta claramente ambiências melhor estabelecidas e uma melhor combinação de ruídos e música propriamente dita. A Voz Off também foi feita com pre sets de Bibliotecas de Loops. Sempre finalizada em wav, 16bits e 48K.

O filme foi finalizado usando os dois minutos de material bruto, coletados em pouco mais de 6 horas de filmagem e em uma seção de edição de quase 2 horas. Foi um bom trabalho. Serviu para se aprender e respeitar ainda mais o Graal de todos os cineastas, a película 35mm, aliás Kodak Vision 500T. O set light foram três Fresnéis um de 5K para ataque e outros dois de 1K para ambiência. Um aberto de 2K na compensação compensação. Um strobo para efeito. Algumas gelatinas e material cenográfico, conseguido em sua maior parte numa cooperativa de catadores de lixo.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006




Esse é um filme feito com material reciclável digital, ele foi feito com "pontas" de um trabalho institucional. Juntei as imagens e coloquei o som de Meredith Monk e John Cage. A busca é por saber o que estas imagens tão descoladas do som podem remeter.

A idéia do meu TCC vai por aí. É seguir adiante e colocar alguns desenhos de som bem diferentes um do outro em conceito, em um mesmo conjunto de imagens em sequência, que podem ou não fazer sentido ou buscar algo além de ser suporte para ambiências, batidas, músicas, VO´s loucos e efeitos sonoros. O som manda neste quarteirão.

Um dos filmes inclusive eu farei depois dos desenhos sonoros.

Imagens Sonoras: O Início

No primeiro semestre de 2007 eu irei dar continuidade a um projeto ligado a aplicação de Novas Tecnologias e Cinema no meu Trabalho de Conclusão de Curso da Universidade Estácio de Sá. Será sobre desenho de som para pequenas telas. Este blog pretende ser articulador de pensamento e um passo além da simples confecção de uma monografia. Além de conhecimento, diversão e arte!

Em um breve resumo, o estudo será sobre as possibilidades do desenho de som criativo, aquele que expande o espaço e trabalha em antecipações mais do que sublinhamentos da imagem no cinema aplicado a filmes de resolução máxima de 320X240. Pra que isso? Filminhos do YouTube , tocadores de MP4, Palms e Celulares trabalham nessa faixa. Será que o que agora é curiosidade e brincadeira poderá ter valor cultural em um tempo adiante? Agora o interesse pelo mundo do entretenimento é flagrante.

Os meios de comunicação sofreram um golpe fortíssimo com a chegada do modelo YouTube.

Pensar filminhos de streaming faz parte de uma estratégia de guerrilha, analisar as possibilidades de tais filmes interessa a todos. Como um pequeno produtor de conteúdo quero muito expandir as possibilidades artísticas dos pequenos filmes. Pensá-los pode ser uma maneira de fazer com que sejam mais do que curiosidades e veículos de comunicação de massa.

As novas tecnologias podem ser um instrumento de revolução. A mini-DV, filminhos em MP4 podem ser o que a bolex 16mm foi para a Nouvelle Vague.

Quem fará isso acontecer?

Estes pensamentos soltos são motivação de minha pesquisa. Quem quiser e puder me ajudar, desde já agradeço. Quem achar isso loucura ou perda de tempo, basta pegar a senha e aguardar ser chamado.

Ali, atrás do cara com uma camisa de forças XXGGG.

Bem vindos ao meu Blog.

Tulio Bambino