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segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Amor Brasileiro, Enforcados, Festas, Documentarios e VideoArtes....






Fantasmas que se arrastarão em 2008.

Antropofagia de 22


Mais que antropófago o negócio é ser troglodita nessa parada de Arte.

Revisitar 22 com numerologia em cima, papo de maluco cabeção. Neurolinguística nelas!

Salve 2008 e seus votos padrão permeiam os meus desejos:

Menos derrubadas e gente mais correta.

Menos papo furado e mais ação, com corte, pq tudo tem início , meio e fim.

Todavia a ordem não precisa ser essa não.

Gravar e Filmar são coisas idênticas para quem faz cinema. Não me encham o saco com esse papo de suporte. Com filtros e plugins dá pra chegar junto na textura de filme em digital.

Gravar em HDV, este é o formato 16mm revisitado. MiniDV é super8, serve pra manter a faca afiada.

Cabe estudar a finalização nesse formato.

Quer agregar valor intelectual ao filme? Coloque um anão tocando violoncelo no segundo plano da seqüência mais chinfrim. Não tem anão? Tem anão mas não tem violoncelo? Tira a sequencia toda ou reescreva tudo. Pague a diária do anão e dispense-o.

Aos atores: melhor expressão de butox que careta. Na dúvida cara de nada.

Aos diretores/produtores: Tá de lona escreve roteiro, filmar é caro!

Tá quebrado e gordo? Pule uma centena de refeições e guarde a grana.

Invista na imagem, a sua também de seu jeito e emagreça. Lembre-se do saco preto!

Use luz, sem ela não dá para fotografar.

Tá sem lâmpada? Filme de dia. Ao ar livre, bata o branco, descole rebatedores. Choveu? Vai pra casa. São Pedro não é do Sindicato.

Idéias boas, Histórias legais? Todo motorista de táxi tem uma. Senta a cauda e escreve o projeto, com roteiro, orçamento e outras tantas laudas de motivação e decupagem. Quem não usa o que sabe merece morrer.

Tem filme pronto? Distribua e escreva o Pressbook, depois disso mantenha atualizado.

Agradecer a quem deu força e acreditou: família, amigos e espíritos aventureiros encarnados aqui e ali.

Não vou morrer, estarei aí em 2008. Mais velho, feio e agressivo.

Eu não sou uno, sou uma legião.

Quem viver, estará vivo.

Quem morrer agora periga ser esquecido.

O saco preto ainda terá de esperar.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Brincando de Deus ganha premio em mostra indie na Universidade Federal de Mato Grosso

Documentário de Mato Grosso é premiado em Mostra Independente


Os vídeos experimental ´´Brincando de Deus Numa Creche Branca´´, documentário ´´ A Gente Só Ta Fazendo um Documentário´´, e ficção ´´12 Anos´´ conquistaram o primeiro lutar em suas categorias na 6ª Mostra Nacional de Vídeo Universitário em Mato Grosso e 2ª Mostra de Vídeo Independente. O vídeo documentário´´Hino de Mato Grosso´´, do Sebrae Mato Grosso, direção de Bárbara Fontes, foi eleito o melhor pelo júri popular.

No período de dois a oito de dezembro, no Centro Cultural da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), foram exibidos 70 filmes, distribuídos nas categorias experimental, documentário e ficção, de todas as regiões do país. O júri oficial foi composto pelo produtor independente de Cuiabá, Luiz Marchetti; professor da UFMT, Joubert Lobato Evangelista; técnico administrativo da UFMT, Epaminondas de Carvalho Filho; e pelo estudante da Unirondon, Alan Mantilha.

Na categoria universitário, os vídeos experimental ´´Idade do Vento´´, da Universidade Federal de Campo Grande (UFCG), o documentário ´´ Música Livre´´, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), e ficção ´´Das 5 às 7 Num País em Subdesenvolvimento´´, da PUCRS, conquistaram o primeiro lugar nas suas categorias. Conquistaram o segundo lugar os vídeos experimental ´´Náufragos´´, da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), o documentário ´´Impej´´, da Universidade de Brasília (UnB), e ficção ´´Esconde-Esconde´´, da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Confira a lista dos vídeos premiados:

Categoria Independente

Experimental
Brincando de Deus Numa Creche Branca
Direção: Túlio Banbino
Rio de Janeiro

Documentário
A Gente Só Ta Fazendo um Documentário
Direção: Participantes do Projeto Caldo de Cultura
Cuiabá

Ficção
12 Anos
Direção: Marília Nogueira
Rio de janeiro

Categoria Universitário

Experimental
1º Lugar
Idade do Vento
Direção: Nycolas Albuquerque
UFCG

2º Lugar
Náufragos
Direção: Leandro Pinto
FAAP

Documentário
1º Lugar
Música Livre
Direção: Bruno Carboni e Davi Pretto
PUCRS

2º Lugar
Impej
Direção: Rafael de Almeida
UNB

Ficção
1º Lugar
Das 5 às 7 Num País em Subdesenvolvimento
Direção: Gabriel Cunha, Fabrício Cantanhede e Felipe Barros
PUCRS

2º Lugar
Esconde-Esconde
Direção: Álvaro Furloni
UFF

Júri Popular
Hino de Mato Grosso
Direção: Bárbara Fontes
Sebrae MT

Autor: Raquel Ferreira

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Brincando na 6ª Mostra de Video da UFMT





PROGRAMAÇAO MOSTRA NACIONAL DE VIDEO UNIVERSITÁRIA E INDEPENDENTE


Domingo (2 de dezembro)
20h – Abertura oficial
20:30 - Café La Rochele 3min – UTFPR
Forasteiro 12min - FAAP
Musica Livre 7min FAMECOS/RS
Esconde-esconde 15min UFF/RJ
Idade do Vento 15min UFCG/PB
So acontece com a filha dos outros – 19min Independente Rio/RJ
Hino de Mato Grosso 8min – Independente Cuiabá/MT

Segunda-feira (3 de dezembro)
10h – Gosto não se discute - 12 min FAAP
Protocolos da Vida - 6min UNIRIO
Espirro da rosa – 1min UNIVAG
Célebres Anônimos – 20min UNIC
Flores para Alice -12min FAMECOS/PUC-RS
Débeis 10 min – UFMG
Eram os deuses Astronautas? - 6min UFMT

19h – Fio de Ariadne – 15min FTC/BA
Venda no Gogó 9min Independente Recife/PE
Espelho - 19min Independente
Zero Sobrevivente - 5min Independente POA/RS
Sensações da Noite - 7min Independente Cba/MT
Brincando de Deus numa creche Branca – 15min Independente Rio de Janeiro/RJ

Terça-feira (4 de dezembro)
10h – Para ver os extras insira o disco 2 -13min PUC-RJ
Mestrado da Vida – 8min UNIRIO
Palavra Não é Coisa – 15min UFSC
Pela Tela Pela Janela – 16min UFCG/PB
Para Sempre – 11 min FAMECOS/PUC-RS

19h – Meninos - 5min Independente Salvador/BA
O Mundo de Yan - 20min UFPB
Piruetas – 14min independente Salvador/BA
A gente só ta fazendo um documentário 20min Independente Cba/MT

Quarta-feira (5 de dezembro)
10h – Náufragos 17 min FAAP
Como enfrentar os desafios da vida moderna 9min FAMECOS/PUC-RS
Primeiro Andar 15min UFMT
Pela Metade 5min UNB
Borboletas Amarelas 15min UNEMAT
Se fosse assim era pra ser – 8min UNISUL
Mnésia – 15min UNISUL /SC

19h - Reviravoltas - 15min Independente Juiz de Fora/MG
Deste Lado, Pederneiras 1:35min Independente POA/RS
Sinestesia - 12min UNISUL/SC
Sinal Vermelho – 14min Independente Cba/MT
12 anos – 11min independente Rio/RJ

Quinta-feira (6 de dezembro)
10h – Forasteiro 12 min FAAP
- Jantar em Família 5min FAAP
- Aflora – 14:30min UNISUL
- Das 5 `as 7 num país em subdesenvolvimento 20min FAMECOS/PUC-RS
- Radio comunitária CPA FM 8min UFMT
- Centro Histórico de Cuiabá 17min IVE

19h - Liu Arruda e o Falar Cuiabano 10min UFMT
- Reciclando Idéias 3min Independente Juiz de Fora/MG
- Existe Política além do voto? 12min Independente Cba/MT
- Porque o Índio não se faz, o índio já nasce feito 20min UFCG/PB

Sexta-feira (7 de dezembro)
10h – Impej 10min UNB
Para Sempre - 11 min FAMECOS/PUC-RS
Se fosse assim era pra ser 8min UNISUL/SC
Marionetes: os fios da mídia controlando a verdade 17min UNIC
Alerta Invasores!!! 14:30min UNISUL
Palavra não é coisa – 15min UFSC

19h – O Nosso amor é tão bonito 6min – Independente Rio/RJ
Noite de marionetes – Independente salvador /BA
Doze Anos - 11min Independente Rio de Janeiro/RJ
Um homem que viveu metade da vida e a outra passou relembrando 13min Independente/PE
Baixa meu busão - 7min Independente Cba/MT

Sábado (8 de dezembro)
10h – Zé e Zinho 3min UFMT
Abraão: o Filme 8minUFPR
Tecla SAP 1:33 min UNAMA
Viagem a Lua 2min Independente Juiz de Fora/MG
Matador II – 6min UFMT
Dinheiro fácil 9min – independente /Rio-RJ
Mata Grande 20min IVE

20h – filme de Luiz Marchetti – Homenageado da Mostra

21h - premiação

domingo, 11 de novembro de 2007

Algolagnia no Mix Brasil






Mostra Competitiva Brasil II

Algolagnia
(Túlio Bambino, 2006, Rio de Janeiro, 29’)
Uma investigação sobre o mundo BDSM (Bondage Disciplina Sadismo Masoquismo) do Rio de Janeiro. Doze personagens ativos desta modalidade, tops e bottoms, dominantes ou dominados, falam diretamente à câmera sobre amor, vida, religião e coisas comuns a esse mundo estranho ao cidadão convencional.

Onde e quando assistir:

Faz parte da MOSTRA COMPETITIVA BRASIL 2

SÃO PAULO
CCJ - 15/11 (Quinta) – 20:00
CINE OLIDO - 17/11 (Sábado) – 17:00
CINE OLIDO - 19/11 (Segunda) – 19:00
CINUSP - 21/11 (Quarta) – 16:00

GUARULHOS
ADAMASTOR PIMENTAS - 22/11 (Quinta) – 20:30

PORTO ALEGRE
USINA DO GASÔMETRO - 25/11(Domingo) – 18:00

RIO DE JANEIRO
CAIXA CULTURAL 2 - 01/12 (Sábado) – 17:15
CAIXA CULTURAL 2 - 04/12 (Terça) – 15:15

BRASÍLIA
ESPAÇO RENATO RUSSO - 14/12 (Sexta) – 19:15
ESPAÇO RENATO RUSSO - 16/12 (Domingo) – 19:15


terça-feira, 23 de outubro de 2007

Estréia do "BRINCANDO de deus numa creche branca"



Programação
23/ 10/ 2007
a partir das 18h

Marcelo Salum (SP)
► Mitologias Marginais/ 12’/ 2006
Registro de superfície e temporalidade de percurso urbano.

Eduardo Salvino (SP)
► “S/T”/ 9’07’’/ 2007
Ações gravadas e dispostas de modo randômico, aqui é pensado o lugar e a comunidade.

Fabiano Lopes (DF)
► Entre passagens/ 1’45’’/ 2006-2007
Esse vídeo não-linear, trata da paisagem urbana, um olhar para a cidade, registro do invisível, busca da forma ao indeterminado, nos convida a perceber os vazios que é constituída a cidade, os intervalos de não-arquitetura que estão em algum lugar mas não são lugar nenhum.

Ivan Grilo (SP)
► (DES) / 60’’/ 2006
Construído frame a frame, (DES) apresenta imagens no limite do visível, seja por excesso de luz, ou pela falta dela.
Imagens que surgem como num fluxo de memória, sobrepostas, repetidas, desconstruídas...
(DES) é ainda, segundo o Sr. Buarque de Holanda: separação, transformação; ‘intensidade’; negação, privação.

José Vilmar da Silva (MG)
► Alucinação / 53’’/ 2007
Muitas vezes a bebida alcoólica faz as pessoas terem alucinações, principalmente aquelas que estão viciadas, muitas saem dirigindo o carro, outros com esta droga lista viram andarilhos. Destes, muitos abandonam a família e ficam nas ruas como indigentes.

Augusto Sampaio (SP)
► LAVANDA / 4’31’’/ 2006
LAVANDA se configura como um vídeo de animação experimental: através de breves seqüências, onde sombras de objetos se sucedem, o autor estabelece um confronto lúdico entre imagens de produção digital e desenhos de fatura artesanal.

Rodrigo Castro de Jesus (MG)
► Batendo cueca/ 3’38’’/ 2006
Vídeo-performance. O artista tira a cueca e a bate em um liquidificador. O mundo ordenado se transforma, os referenciais de masculinidade e sexualidade.

Maria Adelina Costa (SC)
► Cronofobia/ 4’09’’/ 2005
Vídeo sobre percursos rotineiros, incansáveis, repetitivos. O tempo contido dentro de túneis, comprimido. Um vácuo... Reflexão acerca do tempo em que certas coisas devem ser realizadas. A percepção de que nunca é o tempo suficiente.

Pedro Torres (Espanha)
► Further / 3’20’’/ 2007
Further surge como uma experiência visual a partir do movimento de uma escada rolante, criando certa tensão relativa à iminência de uma ação que não ocorre e torna o movimento repetitivo da escada em objeto próprio e sem finalidade.
► Whisper / 4’/ 2007
Whisper é um sussurro de tempo no tempo. A contemplação do espaço entre dois pontos, quando surge a distância e nela se suspende o tempo.
► Bubbles / 4’39’’/ 2007
As bolhas são uma espécie de depósito espaço-temporal efêmero e independente que se movem por todos os lados levando sua própria estrutura consigo. Bubbles foi captado em um breve momento de passagem por uma rua: a leveza do tempo que acaba.


Pedro Veneroso (MG)
► In spite it is nigth/ 60’’/ 2007
É noite em Bruxelas: em um prédio atividades se desenrolam desconsiderando-se as horas tardias; sinalizações da cidade e de breda evidenciam as atividades incessantes de cidades que não dormem. ainda que seja noite.
► Art since 2007 - / 6’/ 2007
A prática do desenho é inserida no contexto da arte contemporânea com a aproximação entre o processo de sua produção e os happenings. a artista plástica Clarice Lacerda foi convidada a produzir uma obra enquanto suas ações eram filmadas; em seguida foi convidada a ler um texto de Allan Kaprow sobre os happenings, texto este que serve de trilha sonora ao vídeo.

Gabriela Carvalheiro (SP)
► Composição sete / 2’02’’/ 2006
► Composição nove / 2’53’’/ 2006
Execução de desenho realizado com pantógrafo de precisão. Distorções gráficas misturadas à experimentações sonoras.

Rafael Pagatini (RS)
► Defeito 01 / 07’30’’/ 2007
Imagens de convites de falecimento são fundidos com seus códigos binários, criando uma reflexão sobre as mudanças da percepção em torno da tempo com a introdução das tecnologias digitais.

Daniel Duda (PR)
► Espero acordar/ 4’10’’/ 2006
Andréia Las dormiu aproximadamente 7300 noites em uma mesma cama. Após anos com a mesma guardada em sua atual casa, resolve destruí-la em um ritual de libertação pessoal, exorcizando os demônios de sua problemática infância.
► I see dead pixels/ 2’18’’/ 2006
Trata-se de um questionamento sobre a susceptibilidade social em assimilar meros produtos de mídia como formas de arte, principalmente em decorrência da popularização de novas tecnologias.

Algacir Almeida jr. (PR)
► Passageiros/ 3’11’/ 2006
Foi criado a partir do registro de uma série de intervenções urbanas em que eram inseridas pequenas esculturas realizadas com massa de modelar infantil em diversos pontos de ônibus da cidade de Londrina/PR

Miro Soares (França)
► Trepadeiras / 2’10’’/ 2007
Ação em que o artista se integra às plantas no muro. O corpo como extensão
► Ensaio sobre a fragilidade dos ovos / 3’35’’/ 2006
Performance em que o artista se propõe a lançar ovos para o alto (cada vez mais alto) e a tentar pegá-los. A ação é contínua, até o momento em que os ovos se quebram, seja no solo, no rio ou nas próprias mãos do artista.
► Geopolítica das ruas / 4’10’’/ 2007
Ação em que o artista reconhece cartografias a partir de rachaduras no chão das ruas.
► Mapa das flores / 4’30’’/ 2007
Ação em que o artista percorre um itinerário singular, sobre mapas de flores.

Micheli Lemmertz (DF)
► Memórias guardadas/ 4’/ 2006
Memórias guardadas, para guardá-las, use naftalina

Tata Pedrosa (SP)
► Invisível Sensível / 5’56’’/ 2006
Invisível Sensível trata um assunto polêmico e atual de maneira poética, porém ainda causando aflição e incômodo.

A-PARALELOS (Niúra Borges, Eny Schuch, Fernanda Stern, Paulo Guimarães)/ 1’30’’/ 2007 (RS)
► Lectum
Lectum é uma ação performática sobre leitura de jornal. Trata-se de uma variação sobre a experiência de leitura e seu significado impresso na corporalidade do sujeito. Integram o grupo a-paralelos as artistas visuais Niúra Borges e Eny Schuch e os bailarinos Fernanda Stein e Paulo Guimarães.

Luiz Rodolfo Annes (PR)
► Os sofrimentos da virtude/ 2’52’’/ 2005

Bruno Bresani (Espanha)
► Deepen sleep / 60’’/ 2006
Quando o inconsciente domina os sonhos e fala desorbitadamente enquanto dormimos, recorremos a inumeráveis universos e conhecemos diversas pessoas que na verdade se resumem a quem está ao teu lado escutando e encontrando esses lugares que acreditamos a cada noite.
► Desamor en 4tiempos / 10’/ 2006-2007
Uma separação que vai desde a nostalgia até o ódio
► Oceano / 2’30’’/ 2007
Esta peça nos convida a submergirmos em um mundo de palpitações sonoras, de fluidos visuais. Nos refugiamos nos recantos do silêncio, das pausas para sermos jogados ao abismo novamente, é o vai e vem do ventre do oceano, é uma busca de texturas e orifícios a nível prático e sonoro que nos envolve.
► Saudades do desespero / 2006 / 60’’
As grandes cidades, neste caso São Paulo - Xangai, ocultam sua assustadora falta de humanidade ao sobrepor luzes e cores a miséria e aglomeração dos indivíduos.

Kamilla Nunes (SC)
► Empanolhos/ 2’22’’
O vídeo "Empanolhos", de Kamilla Nunes, remete à questão do olho-máquina, olho humano e inumano, olho-vedado, olho visto e vendo-se ser visto, através de apropriações de imagens fotográficas e fílmicas."

Mirieli Costa (RS)
► Sonhos...1...2...5/ 15’
Pesquisa experimental que enfoca mundo onírico, se utilizando de uma edição não linear, na busca por uma narrativa que explore de forma poética /reflexiva o vai-e-vem da memória, e como esta é afetada pelo imaginário.


Programação
24/ 10/ 2007
a partir das 18h

Aurora dos Campos (RJ)
► Diário de Viagem/ 14’38’’/ 2005
Esta série contém 12 vídeos contínuos da viagem de Aurora para Buenos Aires em 2005. os vídeos são como anotações em um diário, soltas, livres, que contam um pouco dessa viagem.

Stéphane dis (RJ)
► There is no place like home/ 07’39’’/ 2007
O vídeo foi realizado a partir da apresentação de uma performance nas ruas do Rio de Janeiro.

Brenda (RJ)
► A Viagem de D. Elza / 2’11’’/ 2006
É a estória de um papagaio que tomou um ácido e nunca mais voltou. Ela enxerga o mundo da maneira representado no vídeo. É uma viagem psicodélica que não apenas a D. Elza, mas nós somos convidados a vivenciar.
► Grooming / 2’54’’/ 2006
Como uma dança, um balet, este vídeo demonstra a ligação humana com os animais. De uma forma que se misturam na tentativa de ressaltar nosso lado "animal", e por outro lado o aspecto "humano" dos animais.
► Singing Time / 3’28’’/ 2006
Este vídeo demonstra como uma música tão popular "We are the World" chegou ao nosso país e foi aderida a nossa cultura, mesmo quando não se entende o que está se cantando. O gari Marlon faz desta experiência um espetáculo, dando um exemplo de vida.

Túlio Bambino (RJ)
► Brincando de Deus numa creche branca / 14’30’’/ 2007
Utilizando partes do texto de radiodramaturgia de vanguarda de Antonin Artaud e brinquedos infantis, utiliza-se a linguagem fragmentada dos games para costurar um complexo entre o belo e o abjeto.


Maurício José (RJ)
► Agite Antes de Usar/ 7’/ 2007
Formação de opinião e sociedade de consumo. A associação entre uma interferência urbana e uma reação química com a mistura de reagentes em embalagens PET.

João Marcelo Ferraz (PE)
► Compilation 1789
Um coletânea de três vídeos ligados por questões estéticas, cores saturadas e alto contraste, tendo a sensualidade como temática principal.
- Pervert for fit/ 2’: baseado no filme de domínio público Perversion for profit, este vídeo é um pequeno drops sobre manifestações anti-homossexuais e repressão da sensualidade em geral.
- Laboratório do desejo/ 5’: este vídeo trata da sensualidade feminina e do homem como desejador. Culto ao corpo e sofrimento.
- Erdbeere/ 6’: o titulo significa morango em alemão, e mostra uma mulher colorida explorando-a quanto forma estética , objeto a ser visto.

Rosangela Melo (CE)
► Reflexos / 1’30’’/ 2005
Uma reflexão sobre a miséria que não é apenas uma situação financeira, mas algo que pode estar no cerne do ser.
► Sem medo / 2’/ 2003
Trabalho sobre o câncer de mama. Uma reflexão, visualmente impactante e gritante, para que mulheres se cuidem e levem seus cinco dedos as suas torres-mama

Aslan Cabral e Rodrigo Novaes (PE)
► Fenixologia/ 19’/ 2007

Socorro Souza (CE)
► Imagens roubadas I / 05’/ 2005
O trabalho faz alusão á máquina do olho humano que, simultaneamente, consegue captar inúmeras imagens ao mesmo tempo em que essas imagens escapam do registro mental, se dissociando ao pensamento. São imagens justapostas, geradas por um sistema interno de segurança.

TVPRMVR (PE)
► "TVPRMVR Broadcast 1" / 13’08’’/ 2007
broadcasts of TVPRMVR.

Kácyo Rosa (PE)
► Linho Branco / 3’30’’ / 2007
A vida, tangenciada por um horizonte ora branco, ora negro, revela a inquietação dicotômica entre a esperança e o desalento do ser humano que vive a esboçar contornos ao redor da morte.
Agradecimentos: Bruno Almeida, Allende Veras e Scheilla Patriota

Rafael Cortes (PE)
► Moustache/ 16’30’’ / 2007
“Moustache” coloca nove mulheres em situação típica do universo masculino focando a importância histórica feminina na sociedade mundial. A estética do grupo FLUXUS na virada dos anos 60/70, foi referencia para este vídeo.

Júnior Pimenta (CE)
► Urbecama/ 1’58’’/ 2007
Conforto e praticidade por toda parte.

gif.patriota e p. sepol (PE)
► GENESI – ASTRO WC / 9’45’’/ 2007
Na modernidade, a imersão dos banheiros para dentro dos lares provocou sensíveis mudanças nos hábitos dos cidadãos possuidores deste “aposento ou quarto de banho”. O desequilíbrio, ou a impossibilidade de utilização deste aposento, causa outras sensíveis mudanças na percepção do cidadão contemporâneo.
Bruna Rafaella (PE)
► s/título (dueto n.2)/ 1’35’’/ 2006

Andréa Moura (PE)
► Paranóia / 2’53’’/ 2007
Trabalho projetado com adorno de luzes, cores, simetrias e posições, dando ao real um significado pluralizado. Tem por finalidade estimular o imaginário de quem o vê de maneira surreal, viajando pelas texturas e formas.

Breno César (PE)
► Hemocromatose/ 14’/ 2007
Videodança que aborda a relação entre o corpo humano e os metais

Eduarda Ribeiro (PE)
► s/ título/ 9’30’’/ 2005

Chang Chi Chai (RJ)
► Entrelinhas / 3’29’’/ 2002
Linhas de costura, quase imperceptíveis, foram colocadas nos pilotis do Palácio Capanema, símbolo do modernismo arquitetônico brasileiro. Essas linhas quase invisíveis, todavia presentes, interferem no espaço sem bloquear a visão, mas perturbando sutilmente a passagem dos pedestres desavisados.
► Diáspora I / 4’45’’/ 2005
A pólvora, invenção chinesa, teve uma função inicial claramente festiva, celebratória da vida. Assim como a tênue e instável fronteira com o outro, ela foi convertida no oposto do seu uso inicial: poder e morte, paz e guerra, amor e ódio, trágico e cômico.
► Kiss me / 5’06’’/ 2000
Em um lava a jato, duas mulheres são lavadas no lugar dos carros

Alan Rodrigues (RJ)
► O último segundo / 7’28’’/ 2007
O título do trabalho é o último segundo pois se trata de uma tentativa de temporalizar o espaço percorrido de forma que cada centímetro, metro ou quilômetro seja encarado como o último instante de vida.

Leonardo Ayres (RJ)
► Operação: Camuflagem / 8’/ 2006
Artista inscreve uma fotografia em um salão de arte dentro de uma das maiores instituições do Exército Brasileiro. Mas a fotografia pode não ser exatamente aquilo que parece. Confira as aventuras do artista nos anais do Exército.

João Penoni (RJ)
► Circuito/ 5’/ 2007

Claudia Hersz (RJ)
► Dama/ 4’20’’ / 2006
Mulher e seda sobre vinil.
► Baiacu/ 1’45’’/ 2006
da série My Own Drian.

Karen Montenegro (RJ)
► Eco / 38’’/ 2006
O vídeo fala de ciclos e de intervenção. A finitude do que acreditamos ser inesgotável e nossa postura depredadora. Usa uma folha para falar do homem.
► Imaculada / 36’’/ 2007
Pequeno fragmento visual que trata sobre prostituição e tem como partida a frase: "a gente só vale, pelo que tem", dita por uma profissional do sexo ao comentar sobre seu ingresso na atividade.
► Garapa / 36’’/ 2005
Captado em um alambique artesanal de uma pequena cidade do interior de Minas, o experimento assistiu a terceira geração, e provavelmente última, a colocar a roda a girar. Narra tradição, memória, desgaste

Meire Fernandes (PI)
► Coisas/ 1’/ 2007

Cristiano Lenhardt (PE)
► Copan ”Ao Vivo”/ 4’12’’/ 2006
O vídeo Copam Ao Vivo foi realizado em novembro de 2006 por ocasião da Fiat Mostra Brasil em São Paulo. O hasteamento da Bandeira Ao Vivo acompanhada de uma clarinada de trompete foi à celebração do vazio em espera do eco. Em contraponto, a afirmação da existência, a reverberação.
► Ajuste Manual/ 2’18’’/ 2003
Equipado de videocassete e fita de vídeo entrava em estabelecimentos comerciais (bar, salão de beleza, academia de ginástica, videolocadora, mercado,etc.) e propunha a exibição do vídeo ajuste manual no aparelho de tv do local.
► “Ao Vivo”/ 4’ 02’’/ 2003
Ao Vivo, expressão que é retirada da linguagem televisiva/ jornalística, de tempo real e exclusividade noticiada. Ao Vivo não é uma palavra, não é poesia. Ao Vivo pensa o tempo, a permanência, a ilusão e a edição.

Aristides Oliveira (PI)
► Casa de detenção da gula/ 2’45’’/ 2007
► Corrimentos de um IMprodução/ 7’41’’/ 2007
► Ânsia criativa/ 2’53’’/ 2007

Cleantho Viana (RJ)
► Vigilância / 30’’/ 2006
► Martelo / 3’50’’/ 2006
► Mulher / 1’53’’/ 2007
► Contato / 60’’/ 2007

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Redes de TV começam a oferecer programas na Web

Redes de TV começam a oferecer programas na Web 18/10/2007 10:18:00A
David Pogue - The New York Times (Lista ABC)

Música e a TV estavam remando preguiçosamente as suas canoas, descendo o Riacho da Prosperidade, quando de repente ouviram um ruído ensurdecedor à frente. "Socorro! O que está acontecendo?", gritou a Música - mas já era muito tarde. A canoa dela despencou nas Cataratas da Internet. E lá se foi a Música, tragada de cabeça para baixo no estrondoso redemoinho. A TV, acompanhando tudo a curta distância, estava determinada a evitar o destino da Música. "Irei ao sabor da correnteza, sem lutar contra ela", jurou a TV. E, dispondo de apenas alguns segundos para agir, a TV dedicou todo o seu poder mental e muscular para evitar o seu fim. Fim do Capítulo Um. Ninguém sabe como essa história terminará. Mas todos estão cientes de que um número cada vez menor de pessoas está assistindo à programação das redes de TV a cada ano. Neste ano, as redes montaram o seu primeiro contra-ataque. Além dos mini-vídeos para a geração que conta com um reduzido intervalo de atenção, elas estão colocando episódios inteiros, gratuitos e de acordo com a demanda, na Internet. A ABC, a CBS, a NBC, a Fox e a CW estão todas neste jogo, com resultados surpreendentemente agradáveis. Em geral, dá para assistir aos quatro ou cinco mais recente episódios de cada show online, começando na manhã seguinte à noite em que eles foram ao ar. Os especialistas, é claro, dispõem de algo muito melhor. Usando a gratuita tecnologia BitTorrent, eles são capazes de encontrar e de baixar ilegalmente quase qualquer episódio de qualquer programa recente de televisão para os seus computadores (apenas não seja pego. Alguns provedores da Internet estão começando a cancelar a assinatura dos fãs do BitTorrent). Você pode também comprar programas de TV na loja iTunes da Apple, por US$ 2 o episódio, sem comerciais. Mas esta abordagem, também, incomoda algumas redes; a NBC, por exemplo, irritou-se com as exigências da Apple, e o seus shows podem desaparecer dos arquivos iTunes em dezembro. Mas então, como é assistir à televisão nos sites das redes na Internet? Se você conta com a conexão rápida exigida, a imagem e a qualidade do som são excelentes. Tudo também é de acordo com a demanda; você pode começar a reproduzir o programa quando desejar (segundo uma pesquisa da ABC, 77% dos telespectadores online estão assistindo a um episódio que perderam na TV). Há algumas propagandas comerciais, e não dá para pulá-las. Felizmente, comparados aos comerciais da televisão comum, os dos programas na Internet são bem escassos. A cada intervalo você só tem que assistir a 30 segundos de comerciais - e nada o impede de dar uma olhada nos seus e-mails ou a espiar o site Dilbert.com enquanto aguarda. E além disso há o Joost. O Joost é a mais recente criação de dois empresários escandinavos que primeiramente abalaram a indústria de gravação com o KaZaa ( música gratuita para todos!) e, a seguir, a indústria telefônica com o Skype (telefonemas gratuitos para todos!). O Joost proporciona ao seu Mac ou PC acesso de acordo com a demanda a mais de 150 mil episódios de TV e vídeos (TV gratuita para todos!). E, na semana passada, o Joost escancarou as suas portas; você não precisa mais de um convite particular para baixar o seu software de reprodução do www.joost.com. Eis então a situação: o seu Guia de Outono de 2007 à TV Online, estrelando o Joost, a ABC, a CBS, a NBC e a Fox. David Pogue - The New York Times

domingo, 14 de outubro de 2007

Teste para DVD do Mustang



Esse encore não estará no DVD da banda Mustang. Estamos trabalhando em cima dela. O Show foi gravado com 4 câmeras, uma fixa, duas HD na mão nas laterais do palco e uma semiamadora livre na roda.

O som deste vídeo é o guia tirado de uma das câmeras, pois o som foi captado com qualidade por uma unidade independente. Assim q fecharmos a imagem do show o som guia será substituido pelo som da unidade.

Específicamente com relação a este vídeo ele é o encore final do Show, realizado no Teatro Odisséia dia 13 de maio de 2007, serve de bas para o q pretendemos fazer com relação ao produto final.

Este encore de quase 15 minutos foi comprimido para pouco mais de 90 Mb, 192X144 Mpeg-4, som stéreo, 24Kbps, Mp3.

sábado, 22 de setembro de 2007

ALGOLAGNIA na mostra competitiva do Mix Brasil




DATAS DO FESTIVAL

São Paulo - 13 a 25 de novembro de 2007
Guarulhos - 12 a 14 de novembro de 2007
Porto Alegre - 23 a 29 de novembro de 2007
Rio de Janeiro - 29 de novembro a 6 de dezembro de 2007
Niterói - 29 de novembro a 6 de dezembro de 2007
Brasília - 17 a 23 de dezembro de 2007

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Cineclube na LAPA estréia com Tres bons filmes e uma exceção!

CINECLUBE BOM DE LAPA ESTRÉIA DIA 3 DE SETEMBRO COM EXIBIÇÃO DE CURTAS E PIPOCA DE GRAÇA

Mais um cineclube surge no Rio de Janeiro. Localizado na Lapa, o CINECLUBE BOM DE LAPA inicia suas atividades no dia 3 de setembro, às 21h. Programado pelo jornalista Breno Lira Gomes, o cineclube será quinzenal, com sessões de curtas-metragens e entrada franca.

Para a noite de estréia estão programados PALACE 2, de Fernando Meirelles e Kátia Lund, SETE MINUTOS, de Cavi Borges, Júlio Pecly e Paulo Silva, e O FILME DO FILME ROUBADO DO ROUBO DA LOJA DE FILME, de Marcelo Yuca, Júlio Pecly e Paulo Silva.

E não para por aí. À meia noite acontece a Sessão Maldita, com um curta cujo tema envolve sexo, mundo bizarro, terror ou universo trash. O primeiro a ser exibido será ALGOLAGNIA, de Túlio Bambino.

Durante as exibições o público presente irá ganhar pipoca, para comer enquanto assiste os curtas-metragens. No intervalo das sessões haverá sorteio de convites do filme CIDADE DOS HOMENS. Também terá a promoção do chopp. A cada dois pedidos o cliente ganha um.

A próxima sessão do CINECLUBE BOM DE LAPA está prevista para o dia 17 de setembro, com curtas que foram exibidos no Festival do Rio. O Bom de Lapa fica na rua do Riachuelo, 49, Lapa.

Mais informações com Breno Lira Gomes
8754-0952
blgassessoria@yahoo.com.br

Realização: Bom de Lapa

Apoio: Cavídeo
O2 Filmes
20th Century Fox
Tm69 Vídeos

Sinopses

PALACE 2, de Fernando Meirelles e Kátia Lund

Palace II conta a história de dois garotos, Laranjinha e Acerola, que moram em “Cidade de Deus”, uma das mais violentas favelas do Rio de Janeiro.Tudo o que eles querem é algum dinheiro para assistir a um show de pagode. Para isso eles vêm com a idéia do crime perfeito: O Palace II. O elenco é formado por garotos de várias comunidades do Rio de Janeiro.

SETE MINUTOS, de Cavi Borges, Júlio Pecly e Paulo Silva

Curta filmado em plano seqüência, que mostra o acerto de contas entre dois traficantes.

O FILME DO FILME ROUBADO DO ROUBO DA LOJA DE FILME, de Marcelo Yuca, Júlio Pecly e Paulo Silva

Em uma locadora de vídeo da zona sul do Rio de Janeiro, Natália Lage e Leandro Firmino da Hora tentam alugar um filminho, mas são surpreendidos por assaltantes.

ALGOLAGNIA, de Túlio Bambino

Uma investigação sobre práticas de sexo extremo BDSM no Rio de Janeiro, a partir de doze participantes ativos desta modalidade.

domingo, 19 de agosto de 2007

Um Peixe e dois Sons: Voltando ao estudo de som





O Ideal seria ver um de cada vez e depois disparar os dois simultaneamente, o que causa mais estranhamento o som ou a imagem? E a mistura dos dois?

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Filmes na Estácio

MOSTRA PROJETO CINEMA BRASIL: ANO 3

(2007.2)



13 de agosto



10h30 e 19h – Exibição dos filmes:

Transtorno

Anfitriões

O lobinho nunca mente

Obsessões

Onde os oceanos se encontram



14 de agosto



10h30 - Em mãos erradas + FABRICANDO TOM ZÉ



14h – Cineclube

-Vai indo que eu já vou

-Tiro ao alvo

-Crisálidas

-Notícias Populares



20h – Identidade + FABRICANDO TOM ZÉ



15 de agosto



10h30

O Toque

Homem Infame

A Flor da Pele

Imagem por trás da imagem

Olhares femininos



13h30 – Cineclube

-Brincando de Deus numa creche branca

-Cascadura

-Náufragos

-Estrangeiro/Relógio/Compus Sui/Compus Sui 2 e Sobre asas do desejo



19h30

Dilema

Tá na lata

Zé Caninha

Além da Escuridão

Muito obrigado por nada



16 de agosto



10h30

Dilema

Tá na lata

Zé Caninha

Além da Escuridão

Muito obrigado por nada



13h30 – Cineclube

-A mona do lotação

-A mona do banheirão

-A vingança da bibliotecária

-Maria Morango



19h30

O Toque

Homem Infame

A Flor da Pele

Imagem por trás da imagem

Olhares femininos



17 de agosto



10h30 e 19h30 –

Meu Cão me ensina a viver

Elke no país das maravilhas

Algolagnia

Lady Christiny



13h – Cineclube

-Inverno Eterno

-Voyeurismo Urbano / Mortuário

-Pessoas



LOCAL: Rio Comprido, 83 - Campus Rebouças/ Cinama Estácio.

Para quem odeia o cinema brasileiro

Esta é uma resposta minha a uma discussão eterna q rola em uma lista de roteiros. Existe um grupo que odeia o cinema brasileiro e se acaba e descer o porrete tod dia no nanico.

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OK Fulano et all vc já deixou mais do q claro q odeia filme brasileiro, diga-me uma solução?

Sim, pq vc tem q ter uma, vc e quem mais esta fazendo graça em dizer q filme brasileiro é isso e aquilo estão escrevendo em uma lista de roteiristas de CINEMA, tv e teatro.

Então ou vc tem uma série de roteiros que derramam drama, qualidade, emoção e lucro certo para quem quiser investir, ou vc odeia cinema brasileiro e não vai perder tempo fazendo algo ligado a este mundo falido. Isso aqui é uma lista de roteiristas e não de críticos, mesmo se o fosse o monotema e a monoresposta já teria dado seu recado a muito tempo.

Qual é a solução? Quais são os caminhos que vc e quem mais odeia tanto assim o cinema brasileiro apontam? Nada no cinema brasileiro salva?

Ao contrario de vcs eu vejo a necessidade de produtos nacionais sim e a maioria dos nossos filmes de baixo orçamento possuem valências muito boas sim. Acredito que as componentes de sufoco economico e baixa cultura de nossa população como elementos para nossas mazelas na sétima arte.

Quem não vê beleza em Vidas Secas de um Nelson Pereira dos Santos não pode discutir cultura brasileira, um filme de releitura como Cinema, Aspirinas e Urubús me deu muito prazer em ver, já vi até críticas ao nome aqui, a maioria tem síndrome que Paulo Emílio já identificou faz muito tempo, temos pudor de nossa pobreza e não assumimos nosso terceiro mundo.

Não é possivel essa conversa interminável sem encabeçamento de soluções, nunca fui poliana, mas caramba há que ver coisas positivas tbem, senão estão todos loucos e megalomanos, acreditando serem os detentores do início de algo que é centenário já; Cinema brasileiro tem história e produções ao longo deste tempo que são obras primas universais e outras puramente locais, possuem produtos q se destinam a comunicar e outras para pensar. Como em todo lote também tem seus defeitos, Hollywood os tem (Fogueira das Vaidades e Ishtar são exemplos clássicos de como as coisas podem dar eerrado mesmo achando q se esta juntando tudo certo).

Eu quero fazer Audio Visual no Brasil, eu estou fazendo. Eu acredito que todos precisamos desta manifestação de cultura e reafirmação de identidade de povo, de gente e de indivíduo. Faço por acreditar q posso somar há algo que já existe, que está acontecendo. Divergências, erros e omissões, onde não existe isso? Vamos criticar, vamos baixar o sarrafo, mas e diante do espelho o que vc tem falado para a sua imagem refletida?

Quem produz cultura é necessário ter um mínimo de afeto pelo que já existe, pois cultura é soma espaço-temporal, é soma de lugares, tempo... memórias e projeções.

Batamos palmas para o 007 e o Mazaropi, John Ford e Sganzerla. Não é fácil, precisa de exercício, de estudo e de generosidade. Quem pensa e escreve deveria exercer isso, pelo menos um pouquinho.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Ainda repercutindo o For Rainbow

Algumas notícias e comentários sobre o I For Rainbow continuam saindo aqui e ali. Na Folha de São Paulo, na filiada a Rede Globo, em jornais populares e em diferentes canais blogueiros continuam a ser divulgados comentários e resultados da mostra de filmes. É ratificado assim a excelência do Festival em termos de organização e carinho com que a produção tratou as pessoas e os produtos envolvidos nesta edição.
Não há satisfação maior para um realizador do que essa.
Resta agradacer mais uma vez e trabalhar duro para ano que vem estarmos novamente aptos a participar deste evento.
Com certeza o sarrafo vai aumentar e muito, pois quem esteve fora vai querer entrar e quem esteve dentro não vai querer sair. Até 2008!

sábado, 4 de agosto de 2007

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

O primeiro prêmio a gente não esquece


No último fim de semana de julho (27 a 30 de julho 2007) rolou no Ceará o I For Rainbow Festival de Cinema da Diversidade Sexual.

Apesar da prevalência da temática GLBTT meu filme ALGOLAGNIA foi selecionado. Para quem ainda não sabe o título do filme é um sinônimo para sadomasoquismo, o ato de transformar dor em prazer sexual. Meu filme reúne depoimentos anônimos de 12 pessoas do Rio de Janeiro que vivenciam estas práticas.

Voltando ao Festival cabe ressaltar que este foi o meu début em grandes eventos. E sinceramente não poderia ser melhor, moro no Rio de Janeiro e viajei para o Ceará com honras de filho de deputado, tudo na faixa. Passagens de Avião, traslados, alimentação e estadia em um apart hotel cascudaço de frente pro mar. Melhor impossível? Não ainda havia o lugar de exibição dos filmes da mostra competitiva. O Cine São Luiz, um cinema de estilo e tela gigante, nunca havia visto meu filme tão grande. O som estava muito bom e a sua linguagem em cheque.

Sim, o filme tomou depoimentos anônimos e usou desde o clássico contraluz atè a reflexos em superfícies metálicas para preservar a identidade dos personagens que por força de combinação, pediram anonimato como parte do contrato de participação no filme em questão.

O festival exibiu ao todo na mostra competitiva 21 filmes, entre ficções, documentários e experimentais, curtas e médias metragens. A maioria com temática GLBTT.

Os filmes representam a demanda de expressão de pensamentos e desejos inerentes a todo e qualquer realizador em audiovisual. Alguns com um melhor domínio da linguagem cinematográfica, implicariam numa maior acuidade de seus propósitos. A temática em si sempre anda sobre o fio da navalha e é muito importante que estes filmes tenham janela de exibição. O For Rainbow começou a operar esta transformação.

No dia seguinte no lobby do hotel houveram debates com os realizadores e a imprensa que cobriu o evento. Foi a primeira vez também que tive de explicar o meu filme. Acho que fiz o mínimo possível por ele neste aspecto. Espero numa outra oportunidade ser mais claro em alguns aspectos.

No dia 31 de julho rolou o encerramento do evento, onde se destaca o filme digital espanhol ELETROSCHOCK que mostra o romance de duas mulheres sendo interrompidos devido a oreintação política da época de Franco.

Depois disso rolaram as premiações, eu sinceramente não esperava ganhar nada, já tinha conseguido "contrabandear" meu filme para esta freguesia, no máximo talvez um premio técnico de edição por exemplo.

Quando passou o de foto relaxei e fui surpreendido na entrega do prêmio de direção, subi no palco e agradeci em forma de hai kai, não havia o que dizer muito além disso. Muito Obrigado.

Reitero aqui estes agradecimentos e sinceramente parabenizo a organização deste evento pela capacidade ir além do discurso e viver a alteridade e a tolerância na prática também. As diferenças é que determinam a vida, viver com elas o nosso equilíbrio.

Muito Obrigado.


(Foto Nelly Costa)

terça-feira, 24 de julho de 2007

EELA_BELIEF#1

Just a teaser of a work on progress

terça-feira, 17 de julho de 2007

Convite para encontro de 24 horas de BDSM em SP


Cronograma do II Encontro Nacional BDSM/2007

4º Ano de Comemorações do Dia Internacional do BDSM

Do meio dia de 21/07 ao meio dia de 22/07

Tudo para você!

12h às 14h

Almoço - Uma grande confraternização que dará início à esta espetacular data. Todos juntos unidos neste delicioso momento. Pratos quentes, saladas, frutas e batidas à vontade. (valor de 5 reais por pessoa)

14h às 14:30h

Debate com Selena - Vamos trocar idéias sobre os mais diversos aspéctos do BDSM Nacional - Queremos saber sua opinião! Qual o futuro do SM? O que mais esperamos? Como poderemos melhorar? Falemos do papel de cada um de nós! A importância destes momentos de comunhão. O real sabor da União.. Será que conhecemos?

14:30h às 15h

Palestra com anja {D-Kalt} - Tudo sobre segurança nas práticas sadomasoquistas. Como previnir acidentes? Primeiros socorros em diversas situações. Uso de acessórios de forma correta. Como fazer um BDSM com segurança? Imperdivel!

15h às 16h

Palestra com Mestre Santo - Vida e obra de Marquês de Sade. Você vai conhecer o amado e odiado Marquês. Mito e realidade. Seus livros, sua vida, suas paixões. O tempo na prisão e seus principais pensamentos. O Divino Marquês.

16h às 17h

Filme: Saló - Os 120 Dias de Sodoma - Uma das obras mais perturbadoras da história do cinema, provoca até hoje a ira em muitos de seus espectadores. Baseado livremente em histórias de Marquês de Sade. Um filme dirigido por Pasolini. Vamos assitir juntos de forma madura e crítica e debater sobre o filme!

17h às 18h

Palestra com Jorge Leite Jr (Jorge Cabelo) - Origem e Conceito do Sadomasoquismo. O que é exatamente o sadomasoquismo? De onde vem este nome? Quem foram seus precursores? Sadomasoquismo visto historicamente. A visão de Sade e Masoch

18h às 19h

Palestra com Master Lenhard - Gor Terra. Como Gor pode ser praticado na vida Real? Como utilizar os livros goreanos e suas práticas em nosso dia-a-dia?

19h às 20h

Palestra e debate com carolina (T:V:P) - Liturgia BDSM. Quais são as principais liturgias BDSM? Exemplos de Cerimônias de encoleiramento. Como utilizar a liturgia para melhor concentração em uma cena e com isso receber maior entrega de seu escravo? BDSM com Liturgia: principais vantagens.

20h às 21h

Palestra com Mistress Barbara Reine - História do Grupo Somos. Qual a proposta do Grupo? Por que um Grupo é importante em uma Comunidade? Qual o comprometimento necessário para poder pertencer a um Grupo? Quais as principais atividades? Deixe suas idéias para próximos encontros reais.

21h às 22:30h

Palestra com Dr. Bernardo Gregório - Mestre B. nos passa tudo que é necessário saber sobre o Domínio Psicológico. Até onde podemos ir para não prejudicar o botton? Como o conhecimento da personalidade do botton é importante para o total domínio do botton? As diversas faces de nossa personalidade dominadora ou dominada.

22:30h às 23:30h

Palestra com Master Christian Sword - Introdução à Filosofia Goreana. Gor é conhecido mundialmente por abrigar a Supremacia Masculina. Conheça esta filosofia e tudo que a envolve. O que é necessário para se tornar um Mestre Goreano ou uma kajira? Quem é John Norman? Conheça este Universo fascinante por quem vivencia-o.

23:30 às 00:30h

Palestra com o Grupo BDSM sem Culpas - O Grupo de Brasília BDSM sem Culpas nos tráz a proposta de abrigar em seu Estado o Encontro Nacional de BDSM. Vamos discutir com eles e receber suas idéias. Vamos conhecer como é o BDSM do Distrito Federal e receber esta grande colaboração.

00:30h às 1h

Palestra de Mistress Bela - O Clube Dominna e sua participação para o desenvolvimento do BDSM Nacional. A importância das Grandes Festas que unem e servem de enorme fonte de referência para todos. Nosso Porto Seguro e nossos novos projetos. Dominna e mídia. Dominna e Comunidade. Dominna e serviços para todos.

1h às 2h

Resultado do Concurdo de Contos e Poesias - Todos estão ansiosos para saber quem são os felizes ganhadores do Concurso de Contos e Poesias do site: www.contosbdsm.com. Concurso organizado por JJFlash e loira {JJF}

Boa sorte á todos!!

2h às 2:30h

Cenas do Grupo BDSM sem Culpas- Cenas de Shibari com Fitas, Velas, Faca e Spanking- Participantes: Domme Endora e mesclave_{DE}, Lady Orquídea e rosa vermelha

2:30h às 3h

Apresentações SM no Dungeon - Diversas cenas para deleite de todos:
Cenas de Bondage e Shibari com O Amo
Cenas de Shibari por Mestre Átila
Cenas de Bondage por Mestre Fred Dom
Cena de Spanking por Mestre T:V:P
Possibilidades de um leilão: Interessados entrar em contato com Rainha Tara durante a Festa

Na Biblioteca - Atividades Diversas!
Sra. Walkiria Schneider conversa com as Dommes sobre Supremacia Feminina
Exibição do Filme "A História de O"
Exibição de "Algolagnia" de Tulio Bambino
Exibição de "Crime Delicado" de Beto Brant filmado parte no Clube Dominna

Na área Social do Clube - Danças
A Dança Cigana dos Punhais por lu ynaiah {Verdugo}
Dança Árabe por pequena {Mirela}

3h às 4h

Show SM da Transformista Raquel Munhoz - http://www.youtube.com/watch?v=yJD3W_xApdY

Show De Alex Lorenzo - Magnífico Show inédito com o nosso querido Alex Lorenzo em mais uma de suas performances.



4h às 7h

Apresentações SM no Dungeon - Diversas cenas para deleite de todos:
Cenas de Spanking por Domme Kat
Cenas de Spanking por Senhor Verdugo
Julgamento de leo {BL} e os Posteriores Castigos
Cenas de Dominação Masculina sobre homens por Dom Senhor



Na Biblioteca - Atividades Diversas!
Exibição do Filme: Clube Dominna na Erotika Fair
Apresentações de Fotos de Eventos do Clube Dominna
Exibição do Filme: The Pet (em inglês)
Exibição do Filme: The Fashionistas


Na área Social do Clube - Diversos sorteios!
20 Filmes: "A História de O" versão francesa
1 medalha com o símbolo do BDSM em prata
10 bonés Clube Dominna
1 livro: Tesão por Pés de Giuliano Moretti
1 livro: A Planta da Donzela de Glauco Mattoso
1 livro: Aventuras de Glaucomix de Glauco Mattoso
1 livro: A Vênus de Cetim de Wilma Azevedo
1 livro: Tormentos Deliciosos de Wilma Azevedo


7h às 9h
Café da Manhã - Café da Manhã completo Gratuito
Os corajosos que ficarem até as 7h poderão desfrutar conosco deste momento delicioso!


9h às 11:30h
Jogos BDSM - Premiação com belíssimos relógios de pulso!!
Campeonado de Escultura de Velas nos escravos
Campeonato de Chicote ao Alvo (velas)
A Marca de Spanking mais Bonita
Amarração mais Bonita
Maior Demonstração de Total Obediência (Dog ou Poney)

11:30h às 12h
Encerramento das Comemorações

do II Encontro Nacional BDSM/2007
4º Ano de Comemorações do Dia Internacional do BDSM

Este calendário poderá sofrer modificações!


Teremos também:

Exposição de um ensaio fotográfico do Grupo BDSM sem Culpas.
Diversas Cenas feitas durante o evento no Clube
Danças, Apresentações e Homenagens

Staff:

Segurança na Porta nas 24h do Evento
Estacionamento com Manobrista em Frente
Diversos Garçons para seu Conforto

Hostess:

Marcela Felina e Raquel Munhoz

Organização:

Sra Loba Domme
Mistress Bela
Leo {BL}
renan {BL}
spartacus {BL}
allan {BL}

Agradecimentos:

Gostaríamos de agradecer à todos que direta ou indiretamente colaboraram com o sucesso deste evento.
Sem dúvida nada seria possível sem a força e garra dos amigo que prestigiam semanalmente nossa Casa.
Informações: bela@clubedominna.com

domingo, 8 de julho de 2007

Trailler Ação/Reação



Neste filme eu faço o papel de um membro fanfarrão do esquadrão da morte. Direção Tiago Teixeira. Exercício de realização cinematográfica do curso de cinema da Universidade Estácio de Sá. Realizado em 1/2006, finalizado em 2/2006. Atualmente em distribuição nos bons festivais do Ramo. Aproveite ou morra tentando!

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Requentando a Grande Forma: Além das receitas do Synsigno. Em busca do fluxo perdido.


Os manuais didáticos de realização cinematográfica replicam o paradigma da grande forma deleuziana, às vezes explicitamente, como nos livros de SYD FIELD. Outras vezes buscando uma linguagem mais ancestral arquetípica ou mesmo usando o conhecimento das críticas em seu favor com notas de pragmatismo e falsa liberdade. CRISTOPHER VOGLER e ROBERT MCKEE são respectivos exemplos destes paradigmas de reapresentação da grande forma como caminho de sucesso para uma história a ser mostrada.
A crise da grande forma é um questionamento legítimo dos contadores de história do século passado. Deleuze em sua análise da Imagem-Ação trás os elementos desta crise numa extensa análise e revisão crítica dos cinemas e sua práxis. Por que então ainda hoje manuais de roteiros trazem a grande forma como paradigma de história a ser contada? Até que ponto a desculpa de se ensinar um método pode trazer em seu interior este dogma de controle e cognição?
Esse ensaio pretende buscar subsídios para a reflexão sobre alguns aspectos dos atuais manuais de roteiro de cinema e consequentemente a maneira como se escreve, seleciona, realiza, assiste e se pensa as histórias que se querem mostrar no século XXI. As relações de causa e efeito se apresentam não como opção estética e sim como uma obrigação para a realização de textos, produção de imagens, sons e montagem de obras fílmicas. O caminho para sair do labirinto começa com o primeiro passo. O ensaio termina trazendo exemplo de realização recente de um pequeno vídeo onde a busca de relações de causa e efeito são substituídas por um trabalho de aplicação de direção facilitadora, dispositivo e fluxo criativo.

(Introdução de um artigo em que estou trabalhando sobre Manuais de Roteiro e Deleuze)

quarta-feira, 27 de junho de 2007

I´d rather be a Jester


A jester, fool, buffoon/boufon, narr/naar or juglar, is a specific type of clown mostly (but not always) associated with the Middle Ages. Jesters typically wore brightly colored clothing in a motley pattern. Their hats, sometimes called the cap ’n bells, cockscomb (obsolete coxcomb) (or, in German, schellenmütze and, in Italian, berretto a sonagli), were especially distinctive; made of cloth, they were floppy with three points (liliripes) each of which had a jingle bell at the end. The three points of the hat represent the asses' ears and tail worn by jesters in earlier times. Other things distinctive about the jester were his incessant laughter and his mock scepter, known as a bauble or marotte.

(The photo was taken after listening news from Brasil, Brasilia, Rio de Janeiro or just to know about the taxes that I should pay to live in a beautifull country like mine, I don´t know exactly, cause I´m a fool!)

quarta-feira, 13 de junho de 2007

NO MÉXICO NÃO HÁ MAIS ROTEIRISTAS (from ROL)


Guillermo Arriaga declara-se um escritor de cinema e estará presente em julho na próxima edição do Flip - Festa de Literatura Internacional de Parati, no Rio de Janeiro

O roteirista Guillermo Arriaga, conhecido por sua parceria com o conterrâneo Alejandro González Iñárritu nos premiados Amores Brutos (destaque da 24ª Mostra de Cinema de São Paulo), 21 Gramas e Babel (30ª Mostra), comemorou com entusiasmo a decisão tomada pela Sociedade Geral de Escritores do México (SOGEM) de mudar o crédito de "roteirista" (guionista) para "escritor de cinema" (escritor de cine). E o termo "roteiro" (guión) altera-se para "escritura de cine". Ele declarou ao jornal diário local El Informador: "Espero que isto dignifique a partir da semântica o trabalho de todos os escritores, que é algo que busco há muito tempo e que vai ajudar mais do que se imagina. Começa a haver uma maior atenção à arte do escritor, e isto indica que pode se conquistar ainda mais."

Arriaga destacou ainda que essa luta pela dignidade não é uma ameaça, muito ao contrário. Prova disso ele considera ser a publicação de suas obras literárias, em especial a que deu origem ao filme El Búfalo de la Noche (de Jorge Hernandez Aldana e com Diego Luna), cuja tiragem de 15 mil exemplares esgotou-se em dois meses, e a reedição de dois mil se foi em duas horas. Este livro lhe possibilitou viagens de trabalho e divulgação a Nova York, Buenos Aires, Bogotá e a Costa Rica. No mês de julho, entre os dias 04 e 08, ele será um dos convidados da V Flip - Festa Literária Internacional de Parati, representando a renovação mexicana ao lado do escritor Ignacio Padilla.

Esta obra em específico, complementou Arriaga, já foi traduzida para o português, alemão, inglês, francês, tcheco, holandês, italiano, hebraico e sérvio, além de no momento estar sendo transposta para 14 outros idiomas. Ele afirmou que o mais emocionante para um escritor é ser traduzido, pois cada tradutor lhe chega com uma dúvida semântica diferente, denotando a cultura de cada país. "Isto me alegra, as leituras de todo o mundo", disse. E antes de vir ao Brasil, ele entregou, entre outros trabalhos recentes, o texto de cinema para Mas Allá, que será dirigido por Lorenzo Vigas e produzido pelo próprio Arriaga. Como Arriaga mesmo pontuou, sua veia criativa está longe de se esgotar.

domingo, 10 de junho de 2007

ALGOLAGNIA na Europa



El Club Bizarre vuelve este año con un área intima y un escenario donde se realizarán continuos números sadomasoquistas.

El escritor portugués João Alves da Costa hará, en este espacio, una reflexión sobre el erotismo portugués en las últimas tres décadas a través de la presentación del documental titulado "O peep show das fantasias eróticas e obsessões sexuais de João Alves da Costa (1966-2007)".

SESIONES CLUB BIZARRE

Jueves, viernes y sábado:
15 h., 16:30 h., 18 h., 19:30 h., 21 h., 22:15h
23:30 h.

Domingo:
15 h., 16:30 h., 18., 19:15 h., 20:30h

ACTIVIDADES STAND DOMINIUM

a.. Piercings Y Tattoos en vivo (Pedro e Ana) -
22/06 noche y 23/06 por la tarde

b.. Artesania BDSM en vivo (Carlos Gillig)
24/06 por la tarde

c.. Exibición/estrella diária de 2 DVDs exclusivos - 1) ALGOLAGNIA de Túlio Bambino (Brasil) y 2) DVD de VJ Pedro Adamastor (multimédia)

d.. Sesiones de autógrafos
- 1) Isabel Freire "Fantasias Eróticas-Segredos das -------- Mulheres Portuguesas" (23/06 por la tarde)
- 2) Júlio Morgado - "Swing" (23/06 por la noche)
- 3) Luís Graça (3 libros)
- 4) Hugo Santinhos Pereira "Quando Dormes Nunca -----Te Odeio"

e.. Venta de libros, DVDs y Revista Dominium

sábado, 9 de junho de 2007

Poesia High Tech? No Future!

God Save the Queen

Anarchy in the UK


Pretty Vacant


Encore Tupiniquim

Tempo, lugar e alteridade 1


Acordei outro dia de um sonho
Sonhei com aquilo que poderia ter sido eu, acontecera
Eu tinha viajado, voltado de lá para cá
O Aqui não existia e onde eu estava era que era esse lugar

O tempo passava de maneira diferente
Respirava mais lento e feliz
O tempo de lá não era como o daqui
Apesar de não se poder comparar tempos idos daqui com os de lá

Pensei que aquele outro era eu
Pensei que nem eu seria ele
Pensei que ele era outro parecido comigo

Pensei diferente aceitando ele
Pensei em mim aceitando o diferente nele
O sonho acabou e ainda eu sou eu e ele eu não sei quem é

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Fantasias Sonoras


Ontem terminou minha primeira participação como encarregado técnico de um DP em um filme 35mm, extamente no DP de Som. Projeto de filme de fim de curso da Universidade Estácio de Sá, manhã chamado Obsessões. Cabe aqui um Flashback para o segundo semestre de 2006.

FLASHBACK:
Eu na turma da noite, apresentei dois projetos e perdi nos dois momentos, acabei indo fazer o som do filme. A única coisa boa deste período foi efetivamente esta decisão e a oportunidade de trabalhar com quem eu trabalhei, meu parceirão Ricardo Nepomuceno e a supervisão do Prof. Fernando Morais.
VOLTA A CENA

Bem neste período eu mudei para a manhã e durante um trabalho no período de Férias sondei o Diretor do filme da manha, na época intitulado FANTASIAS SONORAS se rolava deu trabalhar a trilha sonora do filme. Ronaldo Lasmar me recebeu muito bem.

A transição para a manhã foi muito mais fácil que eu pensava, talvez com exceção parao aprendizado de como conjugar meus hábitos noturnos e as aulas matutinas no horário super cedo de 9:40 da matina, mas isso é outro papo.

Qdo peguei a coisa em si do som, a porca torceu o rabo, o som direto foi terra arrasada. Alem do fato da 35mm usada não ter blimp, logo o som direto em si não ter sido trabalhado (a maioria das cenas são INT) a captura de ensaios não teve claquete, não fizeram boletim.... ou seja O som do filme não existia.

A boa coisa era o fato deu ter adquiriqdo um MicroTrack 2496 fim do ano passado. Ele possibilitou criar quase todo o Foley do filme. Ah sim, sobre oq ue é o filme? Um cara meio esquisitão, se apaixona por uma mulher do andar de cima. Praticamente não há dialogos, a janela para o mundo lá fora é o telefone.

A trilha que eu fiz foi toda usando loops, alguns de bibliotecas, outros eu fiz na unha. Uso o ACID para fazer estas coisas. Ruídos e coisas do genero eu tbem costumo retrabalhar na minha maquina, depois do Zaitoichi do Kitano, tenho pensado em fazer musicas com ruídos sempre.

O som da parada teve edição fast "á vera" a imagem sempre curte uma procrastinação. Eu trabalhei com o Opeador de ProTools no curso usando a versão em corte provisõrio do Final CUt e não a telecinagem do copião.

Algumas coisas ajudaram neste processo, o fato do roteiro não ter praticamente diálogos foi muito bom, falas geralmente amarram as coisas demais num filme de 7 minutos. Outra parada foi um desenho de som que antecipa-se as imagens, com isso a sincronia absoluta ficou só por conta da diegese, clicks, clacs, passos, chaves e outras pequenas ações. O fora de quadro teve uma grande importância também, ele é quem dá vida as ações, assim como as ambiências remetem a um lugar que exista. Usamos uma "cama urbana de -30db, com sons da avenida principal de Teresópolis as 23h e as 2h da madrugada. O fluxo de carros varia bastante neste horário.

O lance da musica tbem foi interessante. também serviu para aprender umas coisas.

Desde qdo eu pensei em pegar a trilha, pensei em algo urbano e na linha drum´n bass. Nunca tinha feito algo nessa linha e seria um desafio. Mas ao menos para os meus ouvidos, música bate estacas tem q ter riqueza de informação em estéreo. Um dos ícones do filme é o telefone e o tema iria brincar muitos com estes toques de diferentes tipos e outros ruídos que remetessem ao filho dileto da Bell Labs.

Pois bem, o filme com som estéreo perde janela de exibição, ou pelo menos dá uma esculhamabada geral. Universal são o MONO e o DOLBY 5.1. Estéreo é qquer nota se não for com a marca DOLBY, que lógico cobra se vc usar seu sistema, filme universitário já viu.... investir em som? Impossível. A dúvida é seguinte um filme 35mm é um produto visual ou áudio visual? Se for a segunda opção é bom notar que a mais nobre das imagens deveria ter o melhor dos sons. DOLBY neles cacete!

A trilha com teclados e muito stereo caiu. Fiz algo que serviria ao mono. A boa e velha guitarra solitária. Que no fim das contas deu conta do recado pujante como no início doa anos 90. Grunge style!

O som em mono é complicado, a gente tem que montar um do lado outro, manter a regrinha de Murch de 2 e meio sons na cabeça. Como eu disse anteriormente, esse filme foi tranquilo pela ausencia de dialogos. Aqui cabe um contraditório. Imagina dar PAN diegética em todo som do filme? Ainda chego lá.... e qdo chegar respondo se é mole ou não.... mas uma outra coisa deu pra sacar: Operador se amarra nestas brincadeiras de som digético verossimilhante, logo levando o foley num tem erro!

Enfim o somzinho saiu do ProToools da Mega e foi para o Magnético da Rob e acho q logo mais estará no ótico da Labo. O filme agora se chama OBSESSÕES, com som "aromatizado artificialmente" by Me. Num projeto que eu esteja de início jamais perderei a chance de trazer som do set. Isso é um erro grande. Nesse caso deu certo pq as condições contribuiram, mas o trabalho foi intenso, se somar as horas de todas as ilhas alocadas no processo, a situação complica.

Uma das morais dessa história é que não se deve passar a limpo boletim de som depois, muito deixar de faze-lo. Só O BO SALVA!

A outra é a de que o SOM sempre tem q ter tratamento parecido com a imagem, quem não pensa Som do filme merece Mickey Mouse e som morocoxô mesmo, não sabe pede ajuda e sai da frente pq o produto final tem IMAGEM E SOM emaranhados! Valeu LULÚ!!!!

Agora é ver no que dá.... vai entrar nos festivais a partir do segundo semestre! Em breve vou estar botando dias de exibição nesta jomba aqui e no orkut....

Gde abraço!

domingo, 3 de junho de 2007

Resumo do Trabalho de Conclusão de Curso sobre som


Este trabalho é uma breve introdução das possibilidades de tratamento do som analógico e sua representação digital voltado para as diferentes formas de tecnologia para captura e exibição via Grande Rede Mundial de Computadores (WWW). A primeira parte é uma breve descrição física do som natural e suas propriedades fisiológicas, pois estas são as que manipuladas com arte, impressionam a audiência. Em seguida, o processo de digitalização é descrito buscando a compreensão de suas premissas e de seus objetivos. Com uma ênfase maior sobre a tecnologia de streaming e suas aplicações no mercado audiovisual, os formatos de compactação conhecidos e um exemplo de aplicação recente do VoIP finalizam este trabalho, indicando novos paradigmas para a telefonia e sugerindo uma revisão nos conceitos de seu contemporâneo o cinema e as possibilidades deste frente as novas tecnologias de transmissão de informação.

Na segunda parte é descrito o uso de técnicas de cinema digital e novas tecnologias para a pesquisa sobre possibilidades de ressignificação da imagem pelo som no áudio-visual. Através da realização de dois vídeos experimentais com imagens em seqüências sem roteiro e narrativa aberta não antropocêntrica (PARENTE, 2000: 94). A esses vídeos foram construídos três desenhos de som propositalmente diversos entre si, formando assim dois conjuntos de três vídeos cada, um destes conjuntos já está sendo veiculado na internet . Esse ensaio trás considerações sobre o dispositivo de feitura dos vídeos na busca por uma seqüência de imagens não narrativas, o trabalho de conceituação para três distintos desenhos de som, suas especificações técnicas e uma análise comparativa dos vídeos em si. Alguns elementos do som funcionam como âncora barthesiana, pois são repetidos nos três desenhos de som, ruídos e segmentos de um trecho de peça radiofônica de Antonin Artaud lidos em francês, inglês e português. A busca por uma ressignificação sonora passa por mudanças de valores subjetivos destas âncoras. Em cada desenho de som a Música e ruídos são montados buscando significar coisas diferentes nas mesmas imagens usando sincronia, antecipação ou contraponto em cada um dos casos.

Agradecer é a consciência do cheque em branco recebido


Em alguns dias o semestre se acaba e possivelmente com ele o final do meu curso de Cinema estará decretado. Faço parte do grupo sob o signo 2.2004 de finalização justa no tempo de acabar esta jornada dentro do roteiro recebido junto com a entrada no programa proposto pelo curso de cinema.

Foi um caminho intenso e realmente interessante. Poli minha estupidez, aprendi novos truques apesar de cavalo velho. Conheci gente nova e sincera, velha e nem tanto assim e todas as combinações e permutações possíveis destas possibilidades.
Conheci Vertov, revi e reafirmei meu ìdolo maior Murnau. Conheci Rouch e entendi um pouco mais sobre Coutinho e do cinema direto e do veritè. Entrei Ateu e saio temente as forças do acaso sob a desculpa da Agnose. Errei e aprendi a pedir desculpas, mas também fiz as coisas piorarem e perdi a lgo que pode ser o aspecto humano origem do signo milagre. Amizades.

O maior de todos os benefícios não foi descobrir as diversas decupagens, as diversas posições de câmera e microfone, combinações de cores, roteiragens, dramaturgias, montagens aceleradas, rítmicas, tonais, atonais e seja lá ela intelectual ou mais "lourinha". O maior de todos os benefícios e se quisermos chamar assim não seria exagero, o maior de todos os milagres é o encontro de olhos e olhares, a possibilidade de olhar através do outro e possibilitar-se ser olhado por alguém. Emprestar e pegar emprestado aquilo que não é seu, aquilo que não seria seu nunca. Se permitir experimentar afetividades que não faziam parte de sua personalidade, que de tão diversa possa parecer criatividade. Contudo não passa de apropriação do coletivo.

Cabe então aqui apenas agradecer aos amigos, aos companheiros de filmes toscos que fiz e fizeram comigo melhores apesar de mim, agradecer aos Professores e Funcionários do curso que amplificam as potencialidades de recursos em crise, possibilitando sempre algo mais que aprender somente.

Agradecer aos que concluem e aos que desistem e aos que postergam, procrastinam porque realmente não é fácil a jornada.

Obrigado por acenderem a luz nesta vastidão de ignorância encerrada em mim. Nos últimos três anos acredito ter descoberto mais sobre minhas próprias falhas, descontruir paradigmas não é fácil e o máximo que posso fazer é garantir que tentarei.

Seriam muitos nomes de colegas do curso e Professores a serem colocados numa coleção assim emotiva de letras reunidas em torno de agradecimentos e coisas assim, vou ficar sem nomes pois quem brilha e se destaca se conhece.

Cabe aqui muito mais pedir desculpas por não ter feito mais, não ter sido mais praticante de alteridade e paciência, de ter brigado por tolices e mesmo o que não foi tanto assim. Desculpas por decepcionar. Só posso dizer que onde eu não fui bem, aprendi também. Sou consciente do que perdi e lamento.

Contudo fechando para cima, vale o registro de fim de uma fase, de uma alegria coletiva e de chuvas e trovoadas no futuro. Resta agradecer estes últimos três anos, simplesmente assim, valeu rapaziada da Estácio de Sá. Valeu cinema... muitos filmes virão!

Obrigado.

quinta-feira, 31 de maio de 2007

domingo, 27 de maio de 2007

O Cinema que me emociona


Nasci no final da década de 60, filho de Pai jovem advogado e Mãe tardia bastante entusiasmada a ponto de ignorar o entorno político, as conquistas de sua época e mudar de emprego para tomar conta apenas de casa, marido e filho.

Meus Pais saíam sempre para o cinema aos sábados a noite, domingo era dia de meu Pai sair comigo, contar histórias vistas por ele e explicar o mundo para a minha fase o que é isso. O resto da semana era eu e minha mãe. Sete anos depois do meu nascimento, ela morre: vítima de broncopneumonia, empáfia médica e doença autoimune. O que me lembro dela além dos argumentos de filmes que ela assistira, são dos pequenos bonecos de guerra, seu cuidado comigo e de surras memoráveis. Desse tempo ficaram compactos de Vinícius e Toquinho, os LP´s de Chico e um disco de Caetano que falava do dia em que ele veio embora e não tinha nada demais.

Depois desse final de família, meu pai se transformou em um personagem de Bukowsky e as grandes histórias vinham das revistas em quadrinhos que me acompanharam durante toda a vida. Cascão, Brasinha e Pato Donald são alicerces da minha alfabetização e de minha forma de contar histórias. Minha Nouvelle Vague foi Batman de Frank Miller, anos mais tarde. Fui ler Tom Sawyer depois dos 20 anos.

Com a morte de minha mãe, passei uma temporada com meus avós paternos, interior de Minas Gerais. O cinema tinha cadeiras da barca de Niterói e um acervo de filmes de sotaques nunca sequer escutados por mim. Filmes típicos de cinema de poeira: Western espaghetti, Hércules e outros heróis italianos ridiculamente anabolizados, brigas e tiros. Meu sério avô me levava neste cinema em que o banheiro não tinha teto e o melhor de tudo era feito por Sergio Leone e um tal de Sartana. Mais tarde descobri que um era diretor e o outro apenas um personagem vagabundo e sensacional. Alguns anos depois este mesmo avô estaria viúvo e morando comigo e meu pai por dois anos até sua morte solitária em uma visita a Minas Gerais. Meu pai abandonara o estilo Bukowsky de ser.

Já rapaz assistia a filmes do circuito comercial, ação e aventura. Isso será mudado por uma namorada a quem também devo a ida ao Museu de Belas Artes, sinceramente acreditava que no Rio de Janeiro existisse apenas o Museu da Quinta da Boa Vista. Conheci o Paissandú e os cinemas de outros sotaques que não dominava: Francês, Alemão e o Oriental. A minha contrapartida foi apresentar muitas horas de ensaio de uma banda de heavy metal brutal, eu tocava bateria. Este anjo ficou no prejuízo. Esta foi mais uma mulher que muito me ensinou. Os filmes japoneses entraram para sempre em minha vida.

Outra lição feminina foi descobrir o cinema com um sotaque conhecido: o brasileiro. Com quase vinte e poucos anos fui assistir em sessão paga pela primeira vez um filme brasileiro com uma namorada, antes disso lembrava apenas da minha paixão pela Claudia Magno em Menino do Rio em sessões seguidas no Carioca.

Minha busca no cinema é a de redenção. Redenção de minha alma corrupta, de minha maneira bruta de ver as coisas, de meu espírito adestrado por coca-cola, heavy metal e muito machismo. Minha busca é pelos códigos do cinema, pelos padrões narrativos de gosto populares, pelo choque, pela agressão como forma despertar o homem alienado que existe dentro de mim. Eu sei que sou fruto de uma intensa aculturação, meu primeiro disco de música nacional foi comprado no final da década de 80 e se tivesse carimbo de entrada seria da terceira centena para lá. Quero falar de coisas que não falaria, quero rir de mim, chorar com os outros e criticar todo mundo. Preciso documentar os guetos em que eu não iria, para fazer as ficções que eu quero. Preciso entender para ter a verossimilhança a meu lado. Preciso inventar vidas que não tive e aquilo que me alegraria, ou simplesmente que não vivi. Preciso aprender a ver com outros olhos, para que outros possam ver com os meus.